✔️A dificuldade em se estabelecer índices de reajustes dos aluguéis, diante da variação da inflação, é um problema que tem sido recorrente no mercado imobiliário. A pandemia do Covid-19 agravou essa situação e gerou o ajuizamento de várias ações para a substituição do IGP-M, que especialmente no último ano registrou recordes de alta, por outro índice, que representasse um reajuste de forma equilibrada.

Diante desse cenário, o Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getúlio Vargas desenvolveu o Índice de Variação de Aluguéis Residenciais, IVAR, novo índice que observa o comportamento dos preços de aluguéis residenciais, fixados em contratos. Para fixá-lo, foram analisados mais de 10 mil contratos de locação em quatro capitais: São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte e Porto Alegre.

A metodologia para sua criação usa como base de cálculo o valor do aluguel no contrato de locação, reajustes havidos e as características de cada imóvel alugado.

Deve-se destacar que o índice em questão não foi criado com vinculação legal, não sendo obrigatória a sua aplicação em detrimento dos demais. Logo, prevalece a vontade das partes em eleger algum dos índices disponíveis no mercado para que sirva como referencial para o reajuste dos aluguéis.

O novo índice será mensalmente publicado, a partir de janeiro de 2022, no calendário fixo de divulgação dos índices, indicadores e sondagens da FGV IBRE.

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